Menino brinca com cães na Malásia - Foto: AFP
Um ativista social da Malásia que prega a interação entre homens e cães corre o risco de ser apedrejado até a morte depois de ter organizado um evento no qual ele promoveu a familiarização e a convivência entre humanos e os "seus melhores amigos".
Syed Azmi Alhabshi atraiu mais de mil pessoas para o evento "Eu quero tocar um cão", realizado em Bandar Utama, nos arredores da capital do país, Kuala Lumpur, no último domingo (19/10).
O objetivo de Alhabshi era discutir como o Islã encara os cães e deixar os malaios mais à vontade com os animais.
O evento não agradou aos líderes islâmicos de linha dura, que afirmaram que Alhabshi deve ser apedrejado como punição.
Tradicionalmente, cães são considerados como "haram" (proibidos) pelo Islã, já que são vistos como "sujos".
Depois da ameaça dos clérigos radicais, Alhabshi está vivendo escondido, de acordo com o "Malaysian Insider".
Cerca de 46% da população da Malásia professa o islamismo. O país do Sudeste Asiático é uma das bases do Jemaah Islamiah, grupo islâmico radical que tem vínculo com a al-Qaeda.
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