Na famosa quadra do Sindicato dos Bancários, na rua Tabatiguera, em São Paulo Lula deu o maior puxão de orelhas nas bases do PT neste segundo turno eleitoral:
Cadê a militância do PT, cadê a gente na rua, onde foi parar a nossa boca de urna, perguntou Lula, em tom de cobrança, ao ambiente lotado de sindicalistas.
Não quero carreata, quero passeata, o nosso povo de porta a porta explicando o que o governo da Dilma fez, continuou Lula, que estava em seus melhores momentos de João Ferrador, o personagem do sindicato dos metalúrgicos do ABC.
O 'sermão' de Lula aos sindicalistas é lembrado por assessores do ex-presidente como a maior prova do empenho que ele está dedicando à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A agenda de Lula também é mostrada como prova de que os rumores, em notas de mídia, de afastamento entre ele e a presidente Dilma Rousseff, não têm base real. Eles têm cumprido uma agenda paralela previamente acertada, além de se falarem todos os dias, diz a assessoria de Lula. O que pode parecer uma informação banal, neste caso, tem peso específico. Em pessoa e por telefone, Lula tem cobrado dos chefes do PT o aumento da organização da campanha:
Quem são os responsáveis por distribuição de material, quem monta os eventos, como está a agenda?, perguntou Lula, em forte tom de cobrança, na reunião na quadra dos bancários.
Lula tem avaliado que o desempenho de Dilma vai depender muito do desempenho da militância do partido. O ex-presidente insiste que a linha de comunicação deve ser a de comparação entre o projeto presente do PT e o do passado do PSDB. Fonte:Marcos Antonio
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