Por determinação da Justiça do Trabalho, a JBS, empresa detentora da marca Friboi, construiu um espaço apropriado para a recuperação térmica dos empregados. A ação contra a empresa foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Aproximadamente 1 mil trabalhadores, lotados na unidade de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso, serão beneficiados com a medida. Em uma inspeção realizada na JBS da cidade, ficou constatado que os funcionários tinham que caminhar cerca de 250 metros, expostos ao sol e às mudanças de tempo, para chegarem à área onde eram feitas às pausas de recuperação térmica. A decisão que obrigou o frigorífico a adequar-se à legislação foi dada pela Juíza Rafaela Pantarotto, da Vara do Trabalho de Pontes e Lacerda. A magistrada exigiu à empresa, além do espaço adequado, edificado na saída do local de trabalho; a aquisição de bancos com encosto; de umidificadores para manter a temperatura constante e aproximada dos 25º C; de bebedouros com água potável e fresca, além de aparelhos de TV e de relógios de fácil visualização para que os empregados controlem o tempo dos intervalos. Essas pausas são concedidas a profissionais que trabalham em câmaras frias ou na movimentação de mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa.
Os intervalos têm duração de 20 minutos e devem ocorrer a cada uma hora e 40 minutos de trabalho. De acordo com o MPT, as atividades em frigoríficos são desgastantes e insalubres, onde os funcionários são constantemente submetidos a um choque térmico semelhante ao da “pasteurização”. “A rápida mudança de temperatura altera o metabolismo de uma forma muito brusca, provocando uma baixa na imunidade dos funcionários e levando-os a contraíram doenças com mais facilidade, sem contar o grande desconforto causado”, explica a professora Maria Lúcia Rizzotto, doutora em Saúde Coletiva da Universidade Estadual do Oeste o Paraná (Unioeste).
Os intervalos têm duração de 20 minutos e devem ocorrer a cada uma hora e 40 minutos de trabalho. De acordo com o MPT, as atividades em frigoríficos são desgastantes e insalubres, onde os funcionários são constantemente submetidos a um choque térmico semelhante ao da “pasteurização”. “A rápida mudança de temperatura altera o metabolismo de uma forma muito brusca, provocando uma baixa na imunidade dos funcionários e levando-os a contraíram doenças com mais facilidade, sem contar o grande desconforto causado”, explica a professora Maria Lúcia Rizzotto, doutora em Saúde Coletiva da Universidade Estadual do Oeste o Paraná (Unioeste).
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