A coordenação da DST/Aids e Hepatite Virais da Secretaria Municipal da Saúde iniciou na manhã de hoje pelas Unidades de Saúde Alberto Teixeira, no Califórnia, e Mário Peixoto, no bairro Jorge Amado, uma série de ações e palestras visando orientar a população a prevenir e combater a sífilis congênita, com o fim de reduzir a incidência da doença entre gestantes e seus parceiros. A programação, faz parte dos eventos no Dia Nacional de Combate à Sífilis que transcorre dia 18 e inclui a distribuição de material informativo e preservativos nas unidades de saúde. Na parte da tarde, as ações se concentram nas unidades José Édites dos Santos, no São Caetano, e Lavignia Magalhães, no Conceição. Na quarta-feira, as palestras serão realizadas, a partir das 8h30min, nas Unidades de Saúde Nilton Ramos, no Mangabinha, e Dilson Cordier, no São Roque; às 14h30mihn, na Roberto Santos, no Santo Antonio, e João Monteiro, no Pedro Jerônimo, enquanto na quinta-feira pela manhã na unidade Amália Lessa, no Novo São Caetano, e à tarde na John Leahy, no Zizo. Na sexta-feira, dia 17, as palestras acontecem pela manhã na USF Ricardo Rosas, no Fátima, e à tarde na Francisco Benício, Mutuns. Nesse mesmo dia, entre as 8 e 12 horas, vai ser realizada a campanha “Fique Sabendo”, com teste rápido de HIV e sífilis voltada para o público masculino em uma transportadora, no bairro Nova Itabuna, de acordo com a coordenadora municipal de DST/Adis e Hepatites Viraís, Suse Mayre Martins Moreira, que faz alerta para a incidência da sífilis, cujos números preocupam e a única forma de diminui-los é intensificando o trabalho de informação e prevenção.
A sífilis é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode ser transmitida por via sexual - sífilis adquirida, ou da mãe para o filho, conhecida como sífilis congênita. O tratamento é feito através do uso da penicilina, mas apesar do combate à bactéria ser uma realidade há pelo menos 50 anos, a doença se mantém como um sério problema de saúde pública em todo o mundo. Em Itabuna, foram notificados 43casos de sífilis congênita e sífilis em gestantes no ano passado e 102 neste ano. “O aumento de casos em 2014 é preocupante e observamos o município, seguindo a tendência em nível de Brasil. Desde 2013 estamos intensificando as campanhas de detecção de sífilis, através do teste rápido, testagem e tratamento em mais seis unidades de saúde. Até 2012 o teste e o tratamento eram realizados apenas no Centro de referência em DST/AIDS e Hepatites Virais”, diz Suse Mayre. Na Bahia, de 2004 a 2014, foram registrados, no Sinan, 4.821 casos de sífilis congênita, e destes, 1.989 ocorreram na capital de acordo com a secretaria estadual da Saúde (Sesab). O coeficiente de incidência em 2004 foi de 1,2 casos por 1.000 nascidos vivos (NV); em 2012 foi de 3,2/1000 NV, e em 2014, até agosto, 4,7/1000 NV.
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