Foto: HuffingtonPost
Um contabilista decidiu investir num "negócio" que, em vez de dinheiro, rende sorrisos.
Em troca de abraços, Joe Cymerys, de 83 anos, corta o cabelo e a barba dos sem-teto da cidade de Hartford, nos EUA.
Se o “negócio” é bom? Bem, Cymerys começou há 26 anos e não parou mais.
O início da gentileza - de barbeiro amador - foi enquanto ele era voluntário da Cruz Vermelha.
Lá o idoso conheceu Arnold, um sem-teto com uma longa barba e cabelos desalinhados e se ofereceu para "retocar o visual".
"Na semana seguinte, levei a minha tesoura para o abrigo[onde ele vivia] e fiz um corte de cabelo no Arnold", disse o norte-americano, ao Huffington Post.
Quando acabou, Arnold perguntou quanto cobrava pelo serviço e foi informado de que o custo era apenas... um abraço.
Assim nasceu a ideia.
Desde então, Cymerys começou a receber cada vez mais pedidos.
Muitas vezes, chegava a cortar o cabelo de 24 pessoas por dia e ia até as duas da manhã.
Com o tempo ele deixou o abrigo e passou a cortar em um parque da cidade, onde, mais de duas décadas depois, continua com sua missão.
Filas
"Às quartas-feiras temos de chegar cedo senão, a fila vai até ao fim da rua", conta Donnie Sheff, uma das clientes do barbeiro solidário que, além de cortes de cabelo, oferece gentileza, apoio e cuidado a quem passa pelas suas mãos.
"O Joe é uma inspiração para mim, é uma figura paternal", confessa Sheff.
Para Cymerys, os clientes são uma família.
"Quando fazemos algo bom por alguém, não somos só nós que nos sentimos bem, mas também a pessoa que ajudamos. E se alguém nos vir fazer o bem, também irá sentir-se bem. É benéfico para todos", conclui. Com informações do HuffingtonPost
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