Infraero criou lanchonetes com preços controlados | Foto: Reprodução / TV Globo
O valor da alimentação é o item com pior avaliação na pesquisa trimestral da Secretaria de Aviação Civil no país. Com valor máximo de 5,00, o quesito recebeu nota 2,16. E não é para menos. No Aeroporto de Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, um pão de queijo custa R$ 4. Um cafezinho expresso, R$ 4,25. “Você, que poderia comer dois pães de queijo, só vai comer um. Se pudesse, até repartia com o companheiro”, comenta o petroleiro José Wilson Bernardo. Outro problema pode ter sido a redução de restaurantes e lanchonetes, desativados por causa das obras. “Não tem concorrência, então põe o preço que quer”, constata um passageiro. A Infraero criou lanchonetes com preços de 15 produtos controlados em algumas cidades-sede da Copa, disponíveis nos aeroportos do Recife, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Santos Dumont e Galeão, no Rio, Congonhas, em São Paulo, e em Curitiba. Manaus e Cuiabá também devem receber a iniciativa, mas locais como Guarulhos e Brasília, em que os aeroportos são privatizados, a concessionária tem autonomia para definir o modelo de negócio. Segundo a Associação Nacional de Concessionárias de Aeroportos Brasileiros, três fatores encarecem os alimentos: o preço alto dos alugueis, o custo com funcionários bilíngues e o horário de funcionamento, no caso em que as lanchonetes ficam abertas 24 horas. Informações do G1.
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