Após incorporar cenários mais pessimistas no regime de chuvas em seu plano de emergência para o Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) prevê que o "volume morto" que está sendo retirado das profundezas do manancial para abastecer a Grande São Paulo pode acabar no dia 27 de outubro, um dia após o segundo turno das eleições ao governo paulista.
Divulgada nesta segunda-feira, 2, pelo comitê anticrise que monitora o Cantareira, a estimativa da Sabesp considera uma retirada média do manancial de 21,2 mil litros por segundo nos próximos meses e uma vazão afluente (volume de água que chega aos reservatórios) igual a 50% da mínima histórica registrada no período. Neste cenário, a capacidade atual do manancial, incluindo os 182,5 bilhões de litros do "volume morto", será insuficiente para garantir o abastecimento até o fim de novembro, data definida como horizonte do plano emergencial. Faltariam 51 bilhões de litros.
Ocorre que as projeções da Sabesp são mais otimistas do que a realidade. Em maio, por exemplo, a vazão afluente ao Cantareira foi equivalente a apenas 39% da mínima história deste mês, registrada no ano 2000. Ou seja, pior do que os 50% que a Sabesp considerou em seu cenário mais pessimista. Só no mês passado, o déficit de água do sistema foi de 43,3 bilhões de litros, o equivalente a uma redução de 4,45% do volume útil do manancial. http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/reserva-do-cantareira-pode-acabar-em-27-de-outubro-prev%C3%AA-sabesp
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