Do UOL, em São Paulo
Estrutura metálica desaba e mata operários no Itaquerão
Área que desabou no Itaquerão é vista da estação de metrô Corinthians Itaquera Leia mais Miguel Schinchariol/AFP
A morte dos dois operários no Itaquerão não foi causada por falha humana, de acordo com o laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo, divulgado pela Globo News, nesta terça-feira. Segundo a publicação, a queda do guindaste aconteceu devido ao afundamento do solo.
De acordo com o laudo, o guindaste utilizado na obra corintiana não tinha problemas mecânicos. Além disso, o relatório aponta que o operário não errou também.
O acidente no estádio corintiano aconteceu no fim de novembro de 2013 e acabou com a morte de dois operários, Ronaldo Oliveira dos Santos e Fábio Luiz Pereira.
Quando o guindaste colocava a última peça da cobertura do Itaquerão. Após a queda, parte da arquibancada do estádio ficou destruída.
Já a Odebrecht, empreiteira construtora do estádio corintiano, afirma que laudo solicitado pela empresa junto ao IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas, da USP) afirma o contrário.
De acordo com o diretor superintendente da Odebrecht Propriedades, Geraldo Villin, o estudo encomendado pela empresa mostra que o solo tinha plena capacidade de receber o guindaste que protagonizou o acidente. "O que aconteceu foi uma fatalidade. O guindaste deu a volta em todo o estádio e instalou outras peças com as mesmas dimensões, e não houve nenhum problema em relação ao solo", diz.
Essas não foram a única morte na obra do estádio corintiano. Neste ano, o operário Fábio Hamilton da Cruz morreu após cair das arquibancadas móveis que estavam sendo montadas no Itaquerão.
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