Uma jovem capixaba, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), foi diagnosticada com uma crise emocional por uma equipe de Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) do Espírito Santo. Além do diagnóstico, a equipe ainda receitou um chá para que ela melhorasse. O caso ocorreu em Serra (ES) e o AVC só foi descoberto nessa quinta-feira (12), quatro dias após o contato com o Samu, quando a auxiliar administrativa ter sido levada para um pronto atendimento.
Segundo a família de Raquel Motta, uma ocorrência foi registrada contra a equipe, em uma delegacia de Novo Horizonte.O Samu negou o erro dos socorristas, garantindo que ela apresentava quadro de crise emocional. A jovem passou mal no trabalho na segunda e a tia dela, Suelen Lacerda Motta, afirmou que o estado da sobrinha foi uma surpresa. Raquel não consegui falar e não movimentava o lado direito, além de ficar com a língua embolada.
A família informou que a ela foi submetida por alguns testes, como retirada de sangue do dedo e medição da pressão, mas os socorristas afirmaram que ela estava normal e que se tratava apenas de uma crise nervosa. A equipe autorizou que a jovem voltasse para casa e receitou o “calmante”.
Ao levar Raquel para casa, a mãe, Edieni Motta, constatou a piora e a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Carapina. Raquel foi transferida para o Hospital Jayme Santos Neves, local no qual foi diagnosticada com AVC. Segundo os médicos, se a jovem tivesse sido atendida corretamente, não sofreria sequelas.
A família considerou o caso como negligência por parte do Samu. O diretor do Samu, Antonio Gomes Jr, afirmou que não houve negligência dos socorristas. “Não houve o erro por parte do Samu quanto ao que ela apresentava no momento. Ela estava andando, caminhando, normal. Não tinha quadro de AVC naquele momento”, disse. O caso será investigado. Fonte: Com informações do BHAZ / http://180graus.com
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