Relator do maior processo criminal já julgado pelo Supremo e o mais polêmico presidente da história recente da corte, Barbosa anunciou, na semana passada, que decidiu antecipar sua aposentadoria. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse nessa terça-feira que ainda não tem uma data exata para sua aposentadoria e que também não tem o desejo de colocar em votação nenhum processo específico para fechar sua passagem no tribunal. A saída é esperada para o fim do mês. Segundo Barbosa, há um processo burocrático a ser cumprido, que deve levar uns 15 dias. Ele não informou, no entanto, se já deu entrada no pedido de aposentadoria no setor de recursos humanos. “Há uma tramitação, não é tão simples assim. Têm uns 15 dias”, afirmou o ministro ao deixar reunião do Conselho Nacional de Justiça.
Relator do maior processo criminal já julgado pelo Supremo e o mais polêmico presidente da história recente da corte, Barbosa anunciou, na semana passada, que decidiu antecipar sua aposentadoria. Primeiro negro a presidir o STF, Barbosa ganhou fama como o relator que conduziu o julgamento do mensalão, que levou a antiga cúpula do PT, incluindo o ex-ministro José Dirceu, à prisão. Barbosa afirmou que sua decisão foi tomada por “foro íntimo”. Ele negou que ameaças em redes sociais tenham motivado seu afastamento do tribunal. Questionado se as intimidações precipitaram sua saída, ele reagiu: “imagina”. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as ameaças e identificou que elas partiram de militantes petistas.
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