Um bloco independente do PMDB promete esquentar o clima da convenção nacional do partido, marcada para terça-feira (10), em Brasília (DF).
Uma demonstração disso é um manifesto que vem sendo divulgado pelos líderes do grupo em defesa da ruptura com o PT.
Integram esse movimento parlamentares peemedebistas como os senadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE) e os deputados gaúchos Darcísio Perondi, Alceu Moreira e Osmar Terra.
O grupo pretende se contrapor à corrente que defende a manutenção da aliança com Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) para as eleições de outubro.
No documento, intitulado “Carta ao companheiro do PMDB”, o grupo faz uma série de críticas à administração petista, apesar de o partido ocupar a vice-presidência da República e comandar ministérios e outros órgãos federais importantes.
“O Brasil vive, nos anos recentes, um período de retrocessos. A educação pública está piorando. A saúde não tem merecido prioridade do governo federal. A violência aumentou vertiginosamente”, sustenta o manifesto.
A corrente independente diz ainda que as gestões do PT não conseguiram enfrentar problemas de infraestrutura e no setor elétrico, além da burocracia e da volta da inflação.
“O PMDB não pode e não deve concordar com esse estado de coisas. O fato é que, nos últimos anos, o partido foi preterido, desprezado e tratado como um mero apêndice do PT. E essa situação é inaceitável. Chegou a hora de o PMDB se reencontrar com a sua história de lutas democráticas e com o sentimento de mudanças da sociedade brasileira”, concluem os signatários do manifesto.
Um dos responsáveis pelo manifesto, o deputado Darcisio Perondi afirmou ao Congresso em Foco que o partido não é protagonista do governo e não foi ouvido para tomada de decisões.
Por isso, não pode ser responsabilizado pelos problemas apontados no texto em que o governo federal é criticado.Com informações do Congresso em Foco
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