O Conselho de Ética da Câmara aprovou o parecer preliminar que determina a continuidade do processo disciplinar aberto para apurar suposta quebra de decoro parlamentar pelo deputado Luiz Argôlo (SDD-BA).
A partir desta quarta-feira (4), Argôlo tem prazo de dez dias úteis para apresentar defesa por escrito. Se o parecer preliminar, de autoria do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), tivesse sido rejeitado pelo conselho, o processo seria arquivado.
A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, apontou suspeita de envolvimento do deputado com o doleiro Alberto Youssef, preso durante a operação a acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que movimento R$ 10 bilhões.
De acordo com reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, Youssef teria dado a Argôlo um a dois caminhões lotados de bezerros, a um custo de R$ 110 mil. Reportagem da revista “Veja”, publicada em abril, também revelou trocas de mensagens atribuídas ao doleiro e ao parlamentar em que ambos supostamente discutem pagamentos e saques de dinheiro.
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