Fortaleza - Um assaltante foi morto, na manhã de ontem, na Rua Carlos Juaçaba, no bairro Maraponga, por uma suposta vítima dele, após uma série de roubos. De acordo com a Polícia, um homem que teria sido uma das vítimas do ladrão, reagiu, tomou a arma do suspeito e atirou contra ele. O atirador não foi identificado pela Polícia.
Conforme informações prestadas pelos componentes da patrulha RD-1057, do Ronda do Quarteirão, foram encontrados cinco celulares e duas carteiras, possivelmente, fruto de roubos, dentro de uma bolsa que estava com Lindonjhonson Gomes Marques Filho.
Uma mulher que esteve no local onde o homem caiu morto, o reconheceu e disse ter sido atacada por ele, cerca de dez minutos antes de escutar os disparos que ceifaram a vida do acusado.
Uma testemunha do fato disse à Polícia, que Lindonjhonson Filho teria chegado à parada de ônibus, por volta de sete horas e anunciado o assalto. Um grupo grande aguardava o coletivo para ir trabalhar e, praticamente, todas as pessoas teriam sido roubadas. Quando ele se dirigia para a motocicleta, com o objetivo de empreender fuga, um homem que estava na parada resolveu reagir a ação criminosa.
Houve uma luta corporal e o rapaz, não identificado, conseguiu tomar a arma de Lindonjhonson. Ele teria disparado vários tiros contra a cabeça do suspeito e fugido em seguida. Por enquanto, a Polícia não conseguiu identificar a pessoa que teria atirado, nem localizou a arma usada na execução.
A vítima dos disparos já respondia por roubo qualificado. Moradores e comerciantes das proximidades de onde o caso ocorreu, disseram que Lindonjhonson já era conhecido na área, porque todos os dias de manhã cometia uma série de assaltos nas redondezas.
"Sempre na hora em que as pessoas iam trabalhar, ele aproveitava para roubar. Fez mal a muitas pessoas. Durante muitos dias ele nos amedrontou, nos ameaçou e se deu bem, mas chega um dia em que não dá certo. É isto o que o mundo do crime tem a oferecer", disse uma mulher, que não quis se identificar.
Um jovem afirmou que também já conhecia a fama de Lindonjhonson e até tomava algumas preocupações para não encontrá-lo no percurso de sua casa até a parada de ônibus. "Não cabe a ninguém matar um criminoso. A Polícia tinha que ter agido e prendido, antes que isto acontecesse. Todo mundo sabia o horário e o lugar que ele roubava, só os policiais não sabiam? Não é nosso o direito, nem o dever, de decidir quem pode viver", afirmou o estudante Alessandro Leal.
A reportagem tentou contato por telefone com o major Gean David Falcão, comandante do 6ºBPM; e com o capitão Marcos Augusto Rocha, comandante da 1ªCia do 6ºBPM (Maraponga), para obter informações sobre os trabalhos ostensivos da PM na área, mas as ligações não foram atendidas. Márcia Feitosa / Fonte: DN
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