Apesar do impasse criado após a prisão do líder do movimento grevista da Polícia Militar na Bahia, o vereador Marco Prisco (PSDB), na tarde desta sexta (18), o clima parece ter se amenizado depois uma mensagem enviada pelo próprio Prisco aos membros da sua associação, a Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia), onde orienta a não retomar a paralisação em protesto contra sua detenção. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a informação foi confirmada pelo advogado e por dirigentes da Aspra, durante uma reunião na noite de sexta, quando se discutiu a possibilidade de um retorno da greve. Cerca de 200 policiais estiveram reunidos na Praça Municipal, em Salvador, onde o diretor da Aspra (Ivan Leite) informou aos presentes que poderiam voltar para suas casas, pois não havia comando para que voltasse a paralisação, segundo informações do jornal A TARDE. O clima de tensão em torno de uma nova greve começou logo após o anúncio da prisão de Prisco, quando o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) conclamou uma nova paralisação e diz ter assumido o controle do movimento grevista, exigindo que o governador Jaques Wagner interceda a favor da libertação de Prisco. Já o governo respondeu, por meio de nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que não participou da operação de prisão de Prisco, feita a pedido do Ministério Público Federal e executada pela Polícia Federal, e que também assegura o cumprimento de todos os itens do acordo firmado com as associações representativas da Polícia Militar (PM), quando do final da paralisação, no último dia 17 de abril. Prisco foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília. por Lucas Cunha/BN
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