Em 2010, no auge de sua popularidade, com índices de aprovação batendo no teto, o então presidente Lula tinha tudo para ganhar sua terceira eleição consecutiva. Mas, como a Constituição não permite três mandatos seguidos a um chefe do Executivo, essa alternativa não existia. Lula tinha de se despedir de seu domicílio no Alvorada. Tudo o que podia fazer era indicar um nome para lhe suceder.
Foi assim que o nome de Dilma Rousseff entrou para a história do Brasil. Foi assim que a imagem de Dilma Rousseff começou a ser milimetricamente construída. Sem nunca ter passado por eleição alguma, sem liderar um único militante do PT, sem carisma dentro ou fora do partido, a então ministra da Casa Civil virou sinônimo de gestora genial, além de ter virado também a “mãe do PAC” (alguém ainda se lembra dessa sigla?). Sua figura austera e severa, avessa a conchavos, convescotes e tapinhas nas costas, ganhou a aura de suprassumo da competência administrativa, numa proeza notável do marketing político. Que funcionou direitinho. O eleitorado comprou essa imagem, e Dilma venceu o pleito de 2010, como a gerente ideal para tomar conta do Brasil. LEIA TUDO AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário