Nesta sexta-feira, prefeituras de todo o País fecharão as portas como forma de pressionar o Governo Federal e os parlamentares a reverem os repasses e a partilha dos recursos arrecadados, que, segundo os prefeitos, é perversa com os municípios. O movimento é liderado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em nível nacional, e pela União dos Municípios da Bahia (UPB) e Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (AMURC). As entidades defendem a revisão do pacto federativo. O prédio do Centro Administrativo da Prefeitura de Itabuna não funcionará, mas os serviços essenciais será mantido, de acordo com decreto do prefeito Claudevane Leite. Estarão funcionando as repartições e serviços cujos consideradas essenciais, especialmente a secretarias municipais da Saúde e Educação, a coleta de lixo urbano e programas sociais e de segurança pública. Sobre o movimento liderado pelas entidades de defesa dos Municípios, o prefeito de Itabuna tem chamado a atenção para a dificuldade das prefeituras realizarem as obras que a população pede e até mesmo realizar coisas básicas, como pagar salários e manter os serviços essenciais. “A receita dos municípios não cresce, as obrigações aumentam e a péssima divisão dos recursos só é boa para o Governo Federal”. Vane lembra que a Prefeitura de Itabuna é uma das poucas a pagar em dia e que têm conseguido fazer investimento em infraestrutura. “Mas, mesmo assim, não temos como avançar como queremos e a cidade merece, porque as receitas não crescem e a parte do município no bolo da arrecadação nacional é muito abaixo do que deveria ser”, ressalta o prefeito de Itabuna.
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