por samuel Celestino
A libertação do comandante da(s) greve(s) da Polícia Militar deve-se a alguns fatores. Primeiro, a prisão do próprio Marco Prisco, por 90 dias, encaminhado ao presídio da Papuda. Depois e principalmente à intervenção da ex-ministra candidata ao Senado, Eliana Calmon, que convenceu as lideranças do movimento que uma nova greve iria dificultar a situação de Prisco, que responderá em liberdade pelos crimes que lhe são imputados. O deputado Capitão Tadeu, que tomou o comando do movimento da PM, já estava pronto para deflagrar outra paralização. Procurava espaço para aparecer. Recuou porque Eliana convenceu as lideranças que novo movimento paredista causaria prejuízos inestimáveis ao líder, que dificilmente seria beneficiado por um habeas-corpus, o que acabou acontecendo. Durante este período pós- negociação da greve iniciada na noite de terça feira, que iria ser novamente deflagrada no final de semana, acabou não se concretizando. Evitou-se, deste modo, mais saques, depredações e outras violências na cidade contra lojas comerciais, homicídios em Salvador, região metropolitana, e principais municípios do estado, como Feira de Santana, que pelo número dos acontecidos demonstrou a violência que acontece e está presente na Bahia, que mais parece uma unidade federativa conflagrada por uma guerra interna, espécie de guerra civil, onde grupos de bandidos atuam livremente por ausência das autoridades, em consequência do terremoto nos quartéis. Das lideranças políticas do Estado, o governador Jaques Wagner atuou no primeiro momento, negociando, mas, no segundo –o do final de semana- não foi mais visto. Quem apareceu foi Eliana Calmon e ACM Neto, que cancelou a viagemG em casal que faria a Paris para permanecer na Capital que comanda, numa decisão acertadissima.
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