A imagem mostra o terreno abandonado da empresa de telefonia Oi antes (à esquerda) e depois da ocupação (à direita). Cerca de 6.000 famílias se instalaram no local desde o dia 31 de março de 2014
"Com esse salário mínimo, não tem como sustentar a família. Você paga o teto, e passa fome". O relato da faxineira Cristiane de Barros Silva, moradora da recém-criada favela da Telerj, na zona norte do Rio de Janeiro, resume a realidade em que estão inseridas as mais de 6.000 famílias que ocupam um terreno vazio da empresa de telefonia Oi no bairro do Engenho Novo. Na invasão, que ocorreu no dia 31 de março, eram aproximadamente 1.000 famílias.
Em apenas uma semana, o espaço constituído de edifícios e galpões abandonados foi loteado por pessoas oriundas de outras comunidades, que levantaram barracos e tendas no local. "Não tenho onde ficar. O governo está fazendo tanta coisa para a Copa do Mundo, para os gringos. Por que não ajuda a nós, brasileiros, pessoas humildes, carentes que dependem de um teto para morar, para sobreviver?, questionou ela, que, aos 34 anos, já é avó. Leia mais em: http://zip.net/bdm3xV
Nenhum comentário:
Postar um comentário