O delegado Romeu Tuma Júnior, no seu livro "Assassinato de Reputações", já tinha deixado muito mal o ministro, denunciando-o como investigador (Tuma foi quem começou as investigações sobre o assassinato de Celso Daniel, SP), mas agora foi uma vítima quem falou. O pai da deputada Mara Gabrilli, homem do transporte coletivo do ABC, era achacado em R$ 20 mil por mês pela organização criminosa do PT, que tomava dinheiro dos empresários para as campanhas do Partido, e estrilou quando o valor aumentou para R$ 50 mil. Ele reclamou diretamente para Gilberto Carvalho, que na época levava o dinheiro, de fuquinha, para Zé Dirceu. O editor falou esta manhã com Tuma Júnior para conferir tudo. As denúncias do pai de Gabrilli estão nos autos dos primeiros inquéritos sobre o caso.
Em apenas seis minutos, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB/SP) lavou a alma de muitos brasileiros ao confrontar o ministro Gilberto Carvalho durante audiência realizada esta semana na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados do Brasil.
. A deputada relembrou o que disse em vida seu pai, Luiz Alberto Gabrilli Filho — influente empresário de Transportes do interior de São Paulo —, sobre a corrupção do PT e o #assassinato do prefeito Celso Daniel, um assunto 'muito delicado' para o ministro-chefe de Dilma Rousseff.
— Faz muitos anos que queria olhar nos olhos do senhor e fazer essas perguntas. Eu lembro o dia... Não vou esquecer a cara de animação do meu pai... achando que o senhor resolveria a situação [da corrupção, extorsão e roubalheira na Prefeitura De Santo André] — disse a deputada, concluindo: — E a resolução da situação foi o #AssassinatoDoPrefeito #CelsoDaniel. Isso está impune até hoje.
. Ela desconcertou Gilberto Carvalho.
. Desconcertado, Carvalho reprisou o palavrório que recita há mais de dez anos. Alegou que 'foi a Polícia Civil do Estado de São Paulo (Página Oficial) comandada pelo PSDB' que reduziu a crime comum uma execução encomendada. Como fez há três meses, prometeu acionar judicialmente Romeu Tuma Junior. E jurou que ninguém sofreu tanto quanto ele com a morte do 'amigo e mestre' Celso Daniel. Caprichando na pose de quem acabou de chegar ao velório, declamou mais de uma vez o mantra predileto: 'Isso dói'.", escreveu o colunista Augusto Nunes em sua coluna na VEJA.
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