O pré-candidato anti petista a governo do Estado, Paulo Souto, declarou, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (11), que a promessa de enxugamento de secretarias não é pauta de campanha da chamada “união das oposições”, que reúne PSDB, DEM e PMDB. A hipótese foi levantada pelo deputado estadual Elmar Nascimento (DEM), logo após o anúncio da chapa majoritária. “Ainda não defini nada sobre mudança estrutural. O que eu tenho colocado de forma muito clara é que é impossível continuar com essa história de criar secretaria para atender a interesse partidário. Isso eu não vou fazer”, esclareceu o postulante. O ex-governador ainda rebateu a crítica do adversário na disputa eleitoral, o governista Rui Costa (PT), de que “a cabeça do DEM e do PSDB é pensar em estrutura e esquecer a população”. “De forma nenhuma. As estruturas são feitas para que os governos funcionem. Não se pode fazer estrutura para atender a interesse meramente partidário, causando uma certa zona cinzenta no governo e não se sabe quem decide o quê”, alfinetou. Souto considera que é muito importante para o governo cuidar da saúde financeira da máquina pública. “Não é possível conviver com um Estado que atrasou sistematicamente, quase como uma normalidade, o pagamento a fornecedores e prestadores de serviço. As empresas não conseguem pagar, porque o Estado não paga. É dessa armadilha que nós temos que sair”, defendeu. O ex-gestor foi escolhido para encabeçar o grupo de opositores após articulação do prefeito ACM Neto, ao concorrer de frente com o peemedebista Geddel Vieira Lima. Sem a candidatura ao governo, o PMDB ficou com a indicação do vice, o ex-deputado tucano Joaci Goés, e a tentativa de eleger Geddel ao Senado. por Juliana Almirante
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