O corpo jurídico da Aspra disse neste domingo (20/4) ter obtido informações de que o líder da greve da Polícia Militar na Bahia, o vereador pelo PSDB e soldado Marco Prisco está em prisão comum com outros 16 presos. “Ele teve que mentir sobre o motivo da prisão, já que defende direitos dos policiais militares do Estado da Bahia, o que significa risco de morte. Foi obrigado a contar que estava preso por estelionato”, afirmou o advogado Dinoemerson Tiago. O iG Bahia/Tribuna da Bahia tentou contato com a Polícia Federal, em Brasília, sem sucesso. O coordenador-jurídico da Aspra, Fábio Brito, acrescentou que teme a permanência do soldado Prisco em prisão comum até terça-feira, quando os internos receberão visita e não será mais possível esconder sua identidade. “Ele está desesperado. Temendo pela segurança. É muito arriscado mantê-lo onde está custodiado”, afirmou. Ainda segundo o corpo jurídico, as informações mais recentes são de que o vereador soldado Prisco possui problema crônico de estômago e coração (vinha seguindo dieta prescrita por médico) e não pode ser submetido às refeições do presídio. “Em Papuda, oferecem aos presos água de torneira e ele teme pela saúde. Vamos solicitar análise médica”, avisou o advogado Dinoemerson Tiago. A equipe jurídica da Aspra, parte em Brasília e parte em Salvador, agora tenta contato com a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na esperança de que possa intervir. (Tribuna da Bahia)
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