Lamentavelmente, o Brasil é uma sucessão de descobertas corruptas, que só dá tempo para memorizar a última e isso para aqueles que ouvem os noticiários. Pois bem, a corrupção é tamanha que não mais assombra os seus cidadãos, mas certamente intriga as comunidades estrangeiras que recebem no exterior propaganda do governo federal pintando um quadro formidável de um país que não existe na realidade.
No mapa da corrupção mundial o Brasil figura em 72º lugar, quando deveria disputar os primeiros lugares em exemplo de honestidade, mas é querer demais de um país dominado pelas facilidades políticas que os corruptos encontram.
Recentemente, vencendo todos os obstáculos impostos pela ditadura petista de dificultar a apuração dos fatos, mal ou bem, o STF conseguiu resgatar um pouco a sua credibilidade mandando para a prisão um bando de quadrilheiro que denegriu o Congresso Nacional e desejava subverter a moralidade de nossas instituições públicas.
Agora, sem argumentos sólidos diante dos fatos de corrupção na Petrobras, as viúvas de Lula e ele próprio, tentando ressuscitar-se, questionam a decisão de o mensalão mineiro escapar do crivo do STF. Isso bem revela a incompetência do PT até para instruir satisfatoriamente os seus questionamentos jurídicos, pois se não fosse assim, talvez o caso do ex-governador mineiro, Eduardo Azeredo, tivesse sido apreciado em primeiro lugar pela Suprema Corte.
E para completar, a turma do PT está desasada diante de revelação da maracutaia na Petrobras, onde um clube de corrupção atuava à margem da legalidade com o objetivo de enriquecimento de seus membros. Vejam a nominata dos envolvidos: (1) André Vargas, o deputado petista, era sócio do doleiro Alberto Youssef, operador da quadrilha que atuava na Petrobras, e tinha como objetivo o enriquecimento ilícito. Além de moleque ao desrespeitar o ministro do STF, Joaquim Barbosa, André Vargas odiava a imprensa brasileira por publicar os “malfeitos” do PT; (2) Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras participava do clube de corruptos que cobrava propina na estatal; (3) José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, é investigado por negócios na Petrobras para ajudar o PT; (4) José Sérgio Gabrielli, o petista que presidia a Petrobras na época da compra de Pasadena e foi um dos artífices do negócio; (5) e Dilma Rousseff, eximindo-se de responsabilidade, embora à época, como ministra da Casa Civil, era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras. E com tudo isso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, não aceita uma CPI para apurar somente a Petrobras.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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