Dono do blog Bahia edm Pauta, Vitor Hugo Soares escreveu o material a seguir, intitulado "Greve da PM, tropas do General, bênçãos do Bispo",. onde narra o fecho da greve dos PMs da Bahia, que custou enorme prejuízo político para o governador Jaques Wagner, para Dilma e o PT. Leia tudo:
O governador Jaques Wagner, do PT, por muitas razões, também exibia na Quinta-Feira Santa o ar de alívio de quem tem andado com os nervos à flor da pele nestes dias de tensão, violência, saques, mortes e tumulto no estado que ele comanda.
Sem poder cantar vitória nos moldes dos grevistas, ou a exemplo dele próprio quando patrocinava na Bahia ou apoiava em discursos inflamados no Congresso, em Brasília, greves de polícias militares contra o governo de Antonio Carlos Magalhães, o governador petista pelo menos deve escapar de ser malhado como "Judas", neste Sábado de Aleluia de 2014, como entidades de apoio à greve e alguns de seus adversários, na política local e nacional, já planejavam fazer se o impasse no movimento continuasse.
Wagner agora puxa a ponta oposta da corda, no jogo sindical onde ele surgiu e cresceu na política, até se eleger deputado, tornar-se ministro e homem de confiança do presidente Lula, antes de galgar o mais elevado posto de comando no Estado, onde se mantém há dois mandatos.
Quando a greve estourou desta vez, sua providência inicial e mais imediata foi pedir à presidente Dilma o envio de tropa do Exército e da Força Nacional, “para garantir a segurança da população baiana”.
Anteontem, Wagner teve ao seu lado como escudeiros no Centro Administrativo da Bahia, o ministro da Justiça e companheiro de partido, José Eduardo Cardozo, e vários chefes militares de alto coturno das Forças Armadas e da Força Nacional, deslocados de Brasília e de outras regiões do país pela presidente da República, para dar uma força ao amigo e companheiro de partido em apuros – aquele que ela escolheu para ser o coordenador no Nordeste de sua campanha pela reeleição. CLIQUE AQUI para ler tudo.
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