A engenharia é a aplicação da ciência e da matemática através da qual as propriedades da matéria e as fontes de energia são tornadas úteis às pessoas. Essa área faz com que sejam desenvolvidos e aplicados projetos que gerem soluções tecnológicas para os problemas da humanidade.
A Engenharia como Arma do Exército Brasileiro foi estabelecida pelo Decreto número 6971, de 4 de janeiro de 1908. Porém o seu nascimento remonta a Guerra da Tríplice Aliança, ocorrida na segunda metade do século XIX, reunindo as Forças Armadas do Brasil, Argentina e Uruguai, contra as Forças Armadas do Paraguai.
No amanhecer do dia 10 de abril de 1886, como Comandante do Batalhão de Engenheiros, o Tenente-Coronel João Carlos de V. Cabrita, redigia a parte de combate narrando os acontecimentos e os feitos heróicos de seus comandados, ocorridos nos dias anteriores, quando foi alvejado implacavelmente pelo inimigo.
Justamente naquele momento em que informava aos seus superiores que a posse da Ilha da Redenção estava assegurada, quis o destino que este herói não sobrevivesse à Grande Batalha. Premiou-se com a vitória, a tropa que soube com trabalho, com arrojo e perseverança conquistar a Ilha da redenção e a seu Comandante, torná-lo um símbolo e um exemplo de bravura, que a história registrou e o escolheu como Patrono da Arma de Engenharia.
João Carlos de Villagran Cabrita nasceu a 30 de dezembro de 1820, na Província Cisplastina (atual Uruguai), à época, anexada ao território brasileiro. Assentou praça em 13 de janeiro de 1840 e foi matriculado na Escola Militar da Corte, sendo declarado Alferes a 2 de dezembro de 1840.
Assumiu o comando interino do Batalhão de Engenheiros, no dia 24 de julho de 1865, em pleno curso da Guerra da Tríplice Aliança. A participação dessa Unidade foi decisiva para o sucesso da transposição do rio Paraná pelas Forças Aliadas, nos primeiros dias de abril de 1866. Fonte: Terra / Portal de Caieiras
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