Descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson, a doença atinge em maior incidência, indivíduos acima dos 50 anos de idade. O portador apresenta perda progressiva da substância nigra, localizada em uma região específica do cérebro e responsável pela produção de dopamina.
A doença é considerada um mal da terceira idade. Apesar de não ter sua origem explicada, algumas pesquisas apontam como um dos motivos desencadeadores o trabalho/contato com certos agentes químicos.
Segundo o dr. Cláudio Fernandes Corrêa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, “muitos dos sintomas iniciais da doença passam despercebidos por portadores e familiares, tais como caligrafia menos legível ou com tamanho menor, fala monótona e menos articulada, redução da velocidade dos movimentos dos membros e mudança na expressão facial.” Ele também chama a atenção para o aumento do volume de diagnósticos da doença nos últimos anos, em virtude do também aumento da sobrevida da população.
O tratamento do Mal de Parkinson deve contemplar a reposição da dopamina via medicamentos, aliada à fisioterapia, fonoaudiologia e também à psicologia. O procedimento cirúrgico para a interrupção dos sintomas é indicado quando nenhuma das demais terapias surte efeito, que geralmente ocorre após 10 anos da doença instalada.
A manutenção das atividades mentais, como a prática de leitura, assim como a realização de atividades físicas, como caminhada e natação, também colaboram para o controle da doença.
Na data em que se comemora o dia do Parkinsoniano é importante lembrar que na última década houve uma grande evolução das técnicas neurocirúrgicas e uma melhor compreensão dos mecanismos da doença. Tudo isso já torna possível uma melhor qualidade de vida para o portador do mal de Parkinson.
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