O assassinato do jornalista e radialista Geolino Lopes Xavier, o popular Geo Lopes, no último dia 27 de fevereiro, em Teixeira de Freitas, extremo sul da Bahia, causou a indignação de toda a classe e de políticos, que pedem providências.
Tanto que o deputado Valmir Assunção (PT-BA) enviou à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, nesta terça-feira (11), uma solicitação para que os membros da bancada visitem a cidade para investigar o caso. O parlamentar petista informa que a região possui alto índice de assassinatos de comunicólogos e lamenta a perda de mais um profissional.
De acordo com Assunção, os policiais civis da Delegacia Regional de Teixeira de Freitas iniciaram as investigações, mas o motivo do assassinato ainda não foi divulgado. “Esse caso é mais um absurdo que temos de investigar. É assim com camponeses que lutam pela terra, é assim com jornalistas que lutam por dias melhores e é assim com todos aqueles que tentam enfrentar o sistema. Temos de investigar, e a Câmara Federal, principalmente a bancada da Comissão de Direitos Humanos, deve se debruçar sobre o caso e dar exemplo para que isso não se repita nem aqui na Bahia e em lugar algo do país”, pontua o deputado.
Sobre o assassinato
Geo Lopes tinha 44 anos e foi morto a tiros, por volta das 21 horas do dia 27 de fevereiro, no centro de Teixeira de Freitas, por homens não identificados. A vítima era um dos diretores do portal N3. Radialista desde o ano de 89, apresentador de TV, ex-vereador do município de Teixeira, entre 2004 a 2008, Geo Lopes era recém-formado em Jornalismo. Segundo informações, o jornalista era pré-candidato a deputado federal pelo PL, era casado e pai de um filho, o também jornalista Joris Xavier Bento.
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