É tempo de definições importantes na vida política nacional e local: a das candidaturas, chapas, apoios. Talvez seja um momento tão ou mais importante que a própria eleição em si. Quantas vezes não nos pegamos reclamando das opções eleitorais disponíveis, pregando voto nulo, votando no "menos pior" e por aí vai? Pois bem, é a partir deste mês que se definem estas opções.
E é aí também que proliferam os boatos, as teses e estratégias mirabolantes, as notinhas plantadas, os blogs e colunistas remunerados, enfim todos os recursos possíveis para minar ou propulsionar candidatos internamente a seus grupos de apoio. Portanto, é hora de se ter muito cuidado com o que se ouve e com o que se lê. Hoje, com a profusão de canais, blogs e redes sociais, é comum se ler algo e sequer notar de onde aquela informação saiu. No entanto, às vezes, notar a fonte é mais importante do que o fato noticiado, em si.
Mas o pior de tudo está numa coisa tremendamente daninha que presta grande serviço aos mais espertos: o maniqueísmo. A palavra é meio estranha, mas, explicando de forma muito simples, consiste no processo de transformar qualquer questão em uma dualidade perfeita entre o Bem e o Mal, antagônicos, irredutiveis e completamente perfeitos: tudo de bom ou tudo de mau. Como exemplos, temos a Cinderela e a madrasta má do conto infantil, ou o lobo e a ovelha da fábula. LEIA MAIS »
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