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sábado, 15 de março de 2014

Entenda as manobras que o governo faz para socorrer as elétricas e evitar aumentos de tarifas até as eleições

Em consistente nota que tirou ontem, sexta-feira, o PSDB denunciou os malabarismos que faz o governo Dilma Roussef para segurar o reajuste das tarifas elétricas, o que prejudicaria suas pretensões eleitorais. As manobras sairão muito caras, porque o Tesouro desembolsará R$ 4 bilhões e abriu chance para que a banca entre com mais R$ 8 bilhões em financiamentos, tudo para ajudar as combalidas finanças das distribuidoras, esgualepadas desde que o governo forçou a queda dos valores das tarifas. Em função disto, os papéis das elétricas caíram ontem na Bolsa, tudo por conta do temor de novos desajustes fiscais e em função da certeza de que o socorro não é solução estrutural, mas eleitoreira. Leia a nota do PSDB:

Durou pouco, muito pouco, a fantasia de contas de luz baratinhas que o governo teceu desde fins de 2012 como manto para a campanha de Dilma Rousseff à reeleição. O modelo está fazendo água por todos os cantos e demandando aportes bilionários, bancados por contribuintes e consumidores. Em poucos meses, guiado pelas mãos da presidente, o setor elétrico brasileiro foi à breca.
Ontem, a equipe econômica anunciou um pacotaço que eleva a R$ 31 bilhões os custos gerados pelo desequilíbrio criado no setor a partir da edição da malfadada medida provisória 579, em setembro de 2012. Como parte das medidas, o governo também antecipou que vem mais aumento de imposto pela frente para bancar parte do rombo. E, espertamente, jogou para depois das eleições o tarifaço que será necessário para soerguer o setor de energia.
A partir de 2015, as contas de luz deverão subir com mais força do que caíram. Segundo cálculos de uma consultoria em energia publicados por O Globo, há um aumento de 24% já represado para ser repassado às tarifas a partir do ano que vem. Parte disso (4,6%) já irá entrar nas contas de luz deste ano, segundo a Aneel. Ou seja, tudo o que Dilma anunciou como uma “histórica redução” nos preços da energia no país irá para o ralo rapidinho.

A crise energética é fruto exclusivo de iniciativa tomada pela presidente Dilma estritamente sob prisma eleitoral, a desastrada MP 579. Na ocasião, a presidente usou a data cívica mais importante do país, o aniversário da Independência, para convocar rede nacional de rádio e televisão e alardear a redução nas contas de luz. Será que agora fará o mesmo para explicar aos cidadãos que a medida não deu certo e eles terão de começar a pagar a conta já neste ano?CLIQUE AQUI para mais análise.

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