Uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, pode fazer a dengue ser diagnosticada em 20 minutos, ao contrário do exame atual, que só pode ser feito depois de 7 dias e demora mais 3 para ficar pronto.
O novo método amplia a chance de disponibilizar os kits de exame em postos de saúde dos municípios.
O biossensor será produzido por uma empresa de biociência em São José do Rio Preto.
O custo estimado deve ser de R$ 100.
A fórmula
Foi em um ovo de galinha que pesquisadores encontraram uma forma rápida de identificar a doença, em exame de sangue.
Em laboratório eles produziram o anticorpo NS1 por meio de uma proteína eliminada pelo vírus da dengue.
O plasma e o anticorpo vão para um medidor de dengue, aparelho criado pelo Instituto de Física da universidade.
O equipamento possui uma pequena película feita com ouro, material que não enferruja e que é mais sensível para identificar a doença.
“A gente utiliza como receptor o anticorpo de reconhecimento da proteína produzido em galinha. Já no paciente, a substância é um marcador que entra em contato com o plasma, a parte branca do sangue com suspeita da doença”, explicou o pesquisador Nirton Vieira ao G1. Com informações do G1.
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