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sábado, 8 de março de 2014

Confecção paulista é acusada de escravizar peruanos


Revista na confecção encontra peruanos em regime de trabalho análogo à escravidão
Na tarde de sexta, 7, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditou uma confecção no bairro Cangaíba, zona leste de São Paulo, após constatar que peruanos trabalhavam mais de 14 horas por dia sem descanso semanal. 

A empresa SNP Moruco ME mantinha vigilância por câmeras e os documentos dos trabalhadores estavam retidos pelos donos, que também eram peruanos. 

O MTE recebeu a denúncia através da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania, que por sua vez foi avisado pelo Consulado do Peru em São Paulo. Um funcionário da confecção teria fugido do local e denunciado a confecção. 

Os peruanos encontrados no local tinham entre 18 e 30 anos de idade e ganhavam R$ 2,30 por peça confeccionada que eram revendidas por até R$ 100 nas lojas, informou Marco Antonio Melchior, chefe da Seção de Fiscalização do MTE.

Duas moças, de 20 e 19 anos, disseram que foram contratadas ainda no Peru. Gumercindo Gierba, um dos donos, nega o aliciamento e diz que os trabalhadores foram contratados porque pediram emprego em São Paulo. 

Marcas
As roupas estavam com as etiquetas das marcas Schutz, Unique Chic, Hit e Forma Fashion. Todas serão acionadas pelo órgão. 
Em contato com as marcas, a Schutz, com loja na rua Oscar Freire, não havia respondido a reportagem da Folha de São Paulo, a Fama Fashion não deu retorno e a Hit não foi localizada. A única que retornou os contatos foi a Unique Chic. Matheo Kim, diretor da marca, disse que trabalha honestamente e na legalidade. A empresa assinou contrato com a confecção garantido que os funcionários trabalhavam na forma da lei.  Do BOL, em São Paulo/Jorge Araujo/Folhapress (Com informações do site Folha de S.Paulo)

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