Da redação ac24horas
O nível do Rio Madeira, em Rondônia, já chega os 19,52m. A medição, feita pela Agência Nacional de Águas (ANA), deixa o Estado ainda mais preocupado com o futuro. Esse nível não estava na previsão dos órgãos fiscalizadores. Até a última semana, o que se esperava era o máximo de 19,40, isso apenas para o início de abril próximo.
Os órgãos de monitoramento e autoridades daquele estão em alerta máximo. O Acre já sofre desabastecimento pela falta de boa trafegabilidade em diversos trechos da BR-364, que está totalmente interditada, entre Rio Branco e Porto Velho. Diversos supermercados comercializam produtos sob controle quantitativo.
A situação se agrava ainda mais com as previsões de chuvas torrenciais que são feitas diariamente. A espera de mais água para os próximos dias pode complicar ainda mais o estado da rodovia federal e das cidades ribeirinhas que ficam às margens do Madeira.
A área mais crítica da BR-364 é a que fica na região do Distrito de Jacy-Paraná, e das vilas Extrema e Ponta do Abunã. Lá, já se regista mais de 1,40m de profundidade. São mais de 90 quilômetros tomados pelas águas do maior rio do Estado.
A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do Estado de Rondônia informaram que há um desvio na rodovia. O objetivo é dar acesso às balsas que cortam os mananciais. São 16 quilômetros até o ponto de atracagem. O que assusta todos os caminhoneiros, é o tempo médio para a passagem de cerca de 20 caminhões: são doze horas. O tempo é altíssimo se levado em consideração às três horas necessárias no serviço anterior.
Operários do DNIT, membros da Defesa Civil, Exército, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal estão trabalhando para viabilizar a celeridade nas transposições. Na triagem feita pelas equipes, levam-se em consideração, primeiramente, os produtos essenciais, gêneros que estão em falta no marcado acreano. Caso contrário, ninguém passa.
O ac24horas já noticiou, na semana passada, que dois caminhões ficaram ilhados na BR-364, após a interdição da rodovia. O nível da lâmina d’água que cobre a estrada já está impedindo a passagem de veículos de grande porte. Os veículos esquecidos foram avistados por uma equipe de Homens do Corpo de Bombeiros de Porto Velho e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), daquele Estado, durante sobrevoo pelas áreas alagadas.
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