O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), e o governador Jaques Wagner sentaram nesta quarta-feira (26) para discutir a relação e tentar fumar o cachimbo da paz, após o pedetista externar a sua insatisfação de não ser o escolhido para candidato a vice na chapa governista, posto que ficou com o deputado federal João Leão (PP). Wagner definiu o encontro como uma “retomada” do diálogo, embora tenha reconhecido que “o sentimento sempre fica”. Após evento nesta quinta (27) sobre obras de mobilidade urbana na capital, o governador relatou o conteúdo de parte da conversa. “Eu contei a ele uma tradição de uma tribo indígena, que eu recebi no meu smartphone. Quando alguém fazia alguma coisa errada, as pessoas dessa tribo, em vez de criticarem, faziam uma roda em torno da pessoa e ficavam um ou dois dias dizendo o que ela já tinha feito de bom, porque aquela era a marca dela”, contou, embora não tenha revelado quem era o “índio” do meio da roda. “São os dois. A minha decisão não agradou ele e eu posso não ter gostado de algo da reação dele”, completou. De acordo com Wagner, também esteve na pauta da conversa a atuação de Nilo em votação na última terça (25), quando o presidente da AL-BA barrou a votação de projetos de interesse do Executivo, com a justificativa de que somente seguiu o regimento. “Não acho que teremos problema nessa área”, previu. O petista ainda apostou que, apesar da “tristeza” do cacique da AL-BA, os pedetistas não têm como destino a tribo da oposição. “Não há uma vontade de as pessoas romperem”, opinou. por Rodrigo Aguiar/Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
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