"Em texto assinado pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, Dilma afirmou que também autorizou a compra pela Petrobrás, em 2007, da refinaria japonesa Nansei Sekiyu, com base num "resumo" elaborado pela diretoria internacional da Petrobrás, na época comandada por Nestor Cerveró, no qual "está referida a existência de cláusulas contratuais que materializaram o put option, bem como as informações técnicas correspondentes".
No caso da refinaria de Pasadena, a presidente havia informado ao Jornal Estado de São Paulo que o resumo que recebeu do mesmo Cerveró, demitido nesta sexta-feira, 21, de um cargo de diretor na BR Distribuidora, era "falho" e omitia condições do contrato como as cláusulas de Put Option e Marlim (que garantia à sócia da Petrobrás um lucro mínimo independentemente da situação do mercado).
As declarações da presidente sobre Pasadena provocaram forte reação no meio político e empresarial. Sobre a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, Dilma justificou que "a aquisição estava alinhada com a estratégia geral da companhia (...) no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior" e ressaltou que "a refinaria detinha uma vantagem (...) por possuir um grande terminal de petróleo e derivados."
COMENTÁRIO BMF: Dona Dilma não assinou nada sem ler. O contrato foi discutido e analisado. Todos sabiam dos riscos e do desacerto que seria a compra da Refinaria de Pasadena. Quem autorizou a compra, quem assinou o contrato deve ser responsabilizado civil e criminalmente. Duvido muito que alguém, com muito interesse político no país, "não tenha levado algum" nesse imbróglio. por BLOG DO MARIO FORTES
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