O vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, assume em regime de plantão a presidência da Corte nesta segunda-feira (20).
O ministro ocupará o lugar da ministra Cármen Lúcia que estava no posto desde o último dia 7, quando o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, entrou em férias. Com a volta de Joaquim prevista para o início de fevereiro, ele reassume o comando do Supremo.
Ao sair em férias, Joaquim Barbosa deixou de assinar o mandado de prisão do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no processo do mensalão.
No período em que esteve no plantão, a ministra Cármen também não expediu o mandado alegando que a medida só poderia ser tomada pelo presidente do STF, que é relator dos recursos apresentados pelo deputado. A decisão de Cármen se baseou no artigo 341 do regimento interno do STF que estabelece que os atos de execução e de cumprimento das decisões e acórdãos transitados em julgado serão requisitados diretamente ao ministro que funcionou como relator do processo na fase de conhecimento.
Ao assumir o plantão do STF, o ministro Ricardo Lewandowski pode ter, no entanto, um outro entendimento e expedir o mandado de prisão de João Paulo Cunha.
A partir desta segunda-feira até o próximo dia 30, o ministro Joaquim Barbosa realiza palestras em Paris e Londres. Conforme revelou a reportagem na última terça-feira (14), o ministro receberá 11 diárias, no valor total de R$ 14.142,60, enquanto estiver na Europa.
A primeira palestra de Barbosa está marcada para a próxima quarta-feira (22), em Paris. No dia seguinte, ele tem encontro com a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira e na sexta-feira, 24, é convidado de honra em seminário organizado pelo professor Dominique Rousseau na Universidade de Paris. A viagem para Londres está prevista para o dia 27 onde fica até o dia 29. Foto: Nelson Jr./STF // Fonte: Estadão Conteúdo
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