A lei número 11.650, de 04 de abril de 2008 institui o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil a ser celebrado anualmente no dia 23 de novembro.
Os objetivos do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil são:
I – estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer infantil;
II – promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer;
III – apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol das crianças com câncer;
IV – difundir os avanços técnico-científicos relacionados ao câncer infantil;
V – apoiar as crianças com câncer e seus familiares.
O câncer no Brasil atinge, entre 12 e 13 mil crianças, anualmente. Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.
Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais.
Os cânceres infantis, quando no início, são facilmente confundidos com patologias menores, comuns em crianças. A presença de gânglios, por exemplo, pode denunciar um linfoma ou leucemia: a barriguinha volumosa pode indicar, ao invés de uma verminose, a presença de tumor no rim ou alças intestinais; enquanto dores de cabeça, inchaços ou distúrbios de visão prolongados, também podem sinalizar algum tipo de câncer.
As estatísticas mostram que a cada ano, mais de 160 mil crianças são diagnosticadas com câncer no mundo. 80% dos pacientes infantis vivem em países em desenvolvimento. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), nos países desenvolvidos, três de cada quatro crianças com câncer sobrevivem ao menos cinco anos depois de terem sido diagnosticadas, graças aos progressos no diagnóstico e tratamento dessa doença. Nos países em desenvolvimento, mais da metade das crianças diagnosticadas com câncer tem probabilidade de morrer.
Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, os cânceres mais frequentes na infância são: a leucemia (câncer dos glóbulos brancos), seguida do linfoma (câncer dos gânglios linfáticos), tumores cerebrais (câncer que pode situar-se em muitas partes do cérebro), e o osteosarcoma (câncer dos ossos). Os tumores implicam em 80% de todos os casos.Fonte: Dji / Guia Infantil
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