Eles estavam na companhia de Enderson Almeida Souza Matos, 23, também conhecido como “Rabicó” e Fábio de Almeida Silva,24.
Em entrevista ao repórter Denivaldo Costa, o coordenador regional da Polícia Civil, delegado Ricardo Brito, declarou que todos eles estavam envolvidos na quadrilha que era comandada por “Rabicó”. “Eles roubavam os carros em Salvador e ‘esquentava’ (adulterava) em Feira, para revendê-los”, disse Brito.
O delegado informou ainda que a quadrilha estava sendo investigada há um bom tempo e além dos dois carros roubados: Peugeot, vermelho, placa OLD-8292 e Punto, branco, placa NZP-3230, também foram encontrados três revólveres calibre 38 e uma pistola 9 milímetros de uso restrito das forças armadas e de origem filipina.
A polícia informou que peritos do Departamento de Polícia Técnica fizeram uma vistoria nos carros e encontrou três tabletes de maconha, pesando aproximadamente 3 kg, escondidos na chaparia do veículo Peugeot.
Familiares dos mortos estiveram no DPT de Feira de Santana e entre eles estavam a mãe e padrasto do pastor Mário Sales. Segundo Alberto, o enteado era natural de Pojuca, mas estava morando em Feira e Aracaju.
A mãe, Veranildes Santos, disse em entrevista ao repórter Denivaldo Costa que o filho morreu porque teria corrido e que ele sabia que o veículo Peugeot era roubado. “O próprio policial falou pra mim: olha moça! Ele não estava atirando, quem estava atirando foi o Rabicó e outro de trás”, contou.
Ela acrescentou que o filho sabia que o carro era roubado: “meu filho veio comprar esse carro; meu filho sabia com certeza que o carro era roubado. Sabe por quê? Porquê um Peugeot daquele não existe (zerado) por 14 mil reais. Meu filho sabia”.
Quem também falou para a reportagem foi Ivo da Silva Brito, presidente do Sindicato dos Camelôs e pai de Jeissivan. Segundo Brito, o filho trabalhava com ele como camelô e era evangelista,mas estava endividado após a compra de um carro e vinha sendo ameaçado de morte. Apesar disso, negou que o filho tivesse envolvimento com bandidos e que ele apenas pegou carona. “O Jeissivan não sabia pegar numa arma. A arma dele era a bíblia”, declarou o pai.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e fotos do Central de Polícia e Boca de Zero Nove/Fotos reprodução Facebook e Acorda Cidade
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