Para liberar Dedé antes de julho, o Vasco pede ao Corinthians 5 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) pelos 45% dos direitos econômicos que o pertencem, além de jogadores do elenco do Timão. Vale lembrar que o valor da multa do Mito é 10 milhões de euros – ou seja, a parte do Vasco seria 4,5 mi de euros. Os 500 mil euros a mais seriam uma forma de aceitar a vendê-lo agora.
A lista é outro motivo de discórdia. Como revelou o LANCE!Net na última quinta-feira, o Cruz-Maltino pediu Emerson Sheik ou outro “top”, mas o Timão não libera nenhum de seus principais atletas antes da Libertadores. Os paulistas avisaram que estão à disposição para negociar jogadores poucos aproveitados no elenco ou que estão emprestados. A perspectiva, porém, seria que estes só sairiam no segundo semestre.
Em conversa na última sexta-feira, do diretor executivo do Vasco, René Simões, com a diretoria corintiana, no CT Joaquim Grava, foi pedida a liberação do zagueiro agora, para que ele ainda pudesse ser inscrito para as oitavas de final da Libertadores, cujo primeiro duelo é no fim deste mês. O clube carioca, sem perspectiva de conquistas no primeiro semestre, considerou a possibilidade e analisa os termos.
Nesta terça-feira, em um restaurante do Rio de Janeiro, Giuliano Aranda, o Magrão, e Ubiraci Cardoso, o Bira, empresários de Dedé, estiveram reunidos com René Simões. Eles buscam agilizar a negociação, que tentam acertar desde dezembro.
– Sempre conversamos com a diretoria do Vasco. Desta vez, marcamos um encontro com o René para sabermos sobre essa reunião com o Corinthians. Ele me disse que foi até lá falar realmente sobre a estrutura do clube, mas que conversaram também sobre o Dedé, é inevitável – afirmou Bira, um dos representantes do zagueiro vascaíno.
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