O TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou a Igreja Universal do Reino de Deus em Belo Horizonte a pagar uma indenização por danos morais a um operador de som agredido durante um culto. Segundo o processo, um pastor empurrou o microfone no rosto do funcionário por não obter o efeito que ele considerava necessário para impressionar os fiéis. A igreja terá que pagar R$ 25 mil ao operador de som. À Justiça, o trabalhador disse que as paredes da igreja atrapalhavam o efeito acústico desejado. Os pastores começaram então a se irritar e a humilhar o funcionário, que foi chamado de incompetente em público. "Ali está o demônio, ele que estraga tudo, é aquele rapaz ali em cima. Queima este demônio aí em cima, queima, queima ele, mande ele embora, pois ele é o demônio que está estragando a nossa reunião", teria dito um dos pastores durante o culto. O funcionário da igreja afirma que um pastor reclamou em uma ocasião que o microfone estaria sujo e sem cromagem. Quando o operador explicou que o globo estava descascando por excesso de lavagem, foi pedido que ele cheirasse o microfone. Quando se aproximou do microfone, o pastor o empurrou com toda a sua força em seu rosto, machucando o nariz.da vítima. Após a agressão, todos os pastores passaram a fazer piadas com o trabalhador.
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