247 - A mensagem é clara: o derretimento das empresas do grupo EBX, de Eike Batista, na Bolsa vai acabar sobrando para bancos como Itaú, BTG Pactual e Bradesco, além do BNDES, que é o maior credor. E, não por acaso, ela foi publicada pelo Radar Online, de Lauro Jardim, que, nos últimos anos, se estabeleceu como uma espécie de porta-voz informal da EBX e de seus balões de ensaio.
O corte anunciado pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s na nota de crédito da OGX desencadeou uma nova onda de desconfiança em relação às ações da pretrolífera de Eike. Nesta sexta-feira, os papéis da companhia encerraram o dia em queda de 13,63%, a R$ 1,71. Ontem, haviam caído 10% e, no ano, o tombo supera 86%. Eike pediu socorro adicional à presidente Dilma Rousseff e não foi atendido.
Leia a nota do Radar:
As empresas X continuam derretendo na Bolsa – neste momento, a OGX, por exemplo, cai 15% na Bovespa. Algum risco sistêmico por causa dessa derrocada? Não. Por alguns motivos.
*O crédito de Eike Batista está nas mãos dos grandes bancos – Bradesco, Itaú e BTG Pactual;
*Eike tem ativos com valor muito bom. Terá, claro, que restruturar seus ativos e dívidas.
Provavelmente, Eike forçará os bancões a engolirem parte das perdas.
Por Lauro Jardim
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