Uma professora de história foi cercada e agredida pelos pais de uma aluna de 12 anos na saída da Escola Estadual Antonio Miguel Pereira Júnior, no bairro Central Parque, zona oeste de Sorocaba (SP). A mãe, o padrasto e a própria aluna desferiram socos e pontapés na professora quando ela atravessava a rua para entrar no carro do marido, parado na frente do portão da escola. O marido da educadora tentou intervir e também teria sido agredido. A pancadaria só cessou após a interferência da vice-diretora e de funcionários da escola. As agressões ocorreram na terça-feira, mas só na quinta-feira (4) a professora fez a denúncia à Polícia Civil. Ela e o marido passaram por exames de corpo de delito. A possível causa da agressão teria sido uma suspensão da aluna por suposto ato de indisciplina na escola. Em versão apresentada à polícia, a mãe da aluna acusou a professora de preconceito. Segundo ela, quando foi abordada para explicar a suspensão da filha, a docente teria feito referência à cor da estudante, que é afrodescendente. A mãe alegou que ela também foi agredida pela professora e por seu marido. A Diretoria Regional de Ensino informou que a alegação de racismo só surgiu depois que as agressões contra a professora foram denunciadas à polícia. O órgão abriu sindicância para apurar as agressões e também a conduta da professora. http://noticias.bol.uol.com.br
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