Em coletiva de imprensa na noite desta quinta-feira, a diretoria do Flamengo reconheceu uma dívida total de R$ 750,7 milhões, entre tributos, salários atrasados, empréstimos e outros valores. O montante foi constatado em auditoria realizada pela Ernst & Young durante os pouco mais de três meses da atual gestão liderada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello. Neste valor estão incluídos os R$ 394 milhões devidos em impostos. Também foram reconhecidos R$ 94 milhões em dívidas trabalhistas, além de R$ 84 milhões em empréstimos feitos em cinco bancos distintos. Outra parte grande deste montante são R$ 172 milhões que o Flamengo já admite perder na Justiça.
"É mais do que esperávamos, mas temos confiança que vamos conseguir virar esse jogo. Não dá para chegar na cobertura sem construir os alicerces básicos", disse o vice presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes. Um dos exemplos da delicada situação financeira do clube está nas reformulações da nova diretoria no time de futebol. O técnico Dorival Júnior foi demitido no mês passado, já que seus vencimentos eram considerados altos e as partes não entraram em acordo pela redução. O mesmo aconteceu com o gerente de futebol Zinho, que teria que aceitar metade do salário que recebia na gestão anterior. Quem também sentiu os efeitos do corte foi o setor de Esportes Olímpicos, que teve encerradas as equipes profissionais de ginástica olímpica, natação e judô, mantendo os times de basquete, nado sincronizado e pólo aquático. http://noticias.bol.uol.com.br/
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