Casais inférteis que não têm recursos - entre R$ 1 mil e R$ 15 mil - para pagar por um tratamento de fertilidade esperam até cinco anos na fila de um dos poucos centros que fazem esse tipo de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estimativa é da Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva (SPMR). Hoje, existem apenas oito centros de atendimento gratuito à infertilidade no País. A demanda pelo serviço, porém, é bem maior: o problema atinge de 8% a 15% dos casais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de existir uma Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida, instituída por uma portaria do Ministério da Saúde em 2005, ela não é colocada em prática hoje, segundo o próprio ministério.
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