O deputado federal Marco Feliciano voltou a dizer que uma maldição divina paira sobre os africanos, em defesa protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF). No mesmo documento, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara tentou justificar seu discurso com uma afirmação que tem rechaçado publicamente: de que seu mandato está atrelado à sua crença religiosa. Alvo de inquérito no Supremo por preconceito e discriminação, Feliciano escreveu no Twitter que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição”. Na época, o deputado também postou a frase sobre africanos, retirada posteriormente. “Citando a Bíblia [...], africanos descendem de Cão [ou Cam], filho de Noé. E, como cristãos, cremos em bênçãos e, portanto, não podemos ignorar as maldições”, defendeu o pastor, em peça protocolada no último dia 21 de março pelo advogado Rafael Novaes da Silva. “Ao comentar [no Twitter] acerca da ‘maldição que acomete o continente africano’, argumenta sua defesa, Feliciano quis dizer que é “como se a humanidade expiasse por um carma, nascido no momento em que Noé amaldiçoou o descendente de Cão e toda sua descendência, representada por Canaã, o mais moço de seus filhos, e que tinha acabado de vê-lo nu”. Informações da Folha.
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