Vinte e nove trabalhadores foram resgatados em um frigorífico da Mauricéa Alimentos localizada a 46 km de Barreiras, oeste baiano, nesta sexta-feira (12). A operação do Ministério Público do Trabalho e das polícias Federal e Rodoviária Federal foi deflagrada a partir de uma denúncia feita à Gerência Regional do Trabalho e Emprego do município. Os empregados, que não possuíam alimentação, roupas, abrigo e equipamentos de proteção adequados, levavam sua própria refeição, que era deixada, assim como seus pertences, dentro dos aviários com animais mortos e excrementos. A jornada de trabalho era de 14 horas e não havia sanitário e água potável. Eles foram recrutados em Brasília com a promessa de trabalho e alojamento, mas o uso das camas e dos equipamentos de proteção era cobrado, o que configura relação análoga a trabalho escravo. De acordo com uma das gerentes, as pessoas não eram funcionárias da companhia, informação que foi desmentida pela auditora-fiscal do trabalho Rosane Queiroz, o procurador do trabalho Maurício Brito e o procurador da república. Os trabalhadores estavam vinculados a uma empresa terceirizada, cujo dono fugiu, que só mantinha relações com a Mauricéia, e, eram responsáveis por apanhar os frangos e encaixotá-los. http://www.bahianoticias.com.br/
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