Após conceder um diploma (com erro de grafia) de “defensor dos direitos humanos” ao polêmico deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a Federação Brasileira dos Direitos Humanos, entidade que tem sede em Itamaraju, no sul da Bahia, voltou atrás e pediu que o pastor renuncie à liderança da comissão que preside na Câmara. Neste sábado (6), o líder da entidade, Eliseu Simões Fagundes, acusado de estelionato pelo Ministério Público Federal (MPF) e investigado da Polícia Federal (PF), disse estar “arrependido” de ter concedido o documento ao atual presidente da Comissão dos Direitos Humanos. "Eu não concordo com as atitudes dele. Só assinei o documento. Espero que ele renuncie, pelo bem da sua família. Só Deus sabe o que está passando" afirmou o gestor da FBDDH. Fagundes explicou que o título foi definido há mais de cinco meses por uma comissão de sete pessoas. Segundo ele, apesar de ser alvo de manifestações por dar declarações de cunho racista e homofóbico, Feliciano atende a três requisitos: é ficha-limpa, não foi condenado por crimes contra a vida e presta serviço social. “A homenagem não foi formalizada antes por falta de data. A gente deveria ter esperado baixar essa poeira", lamentou. Com informações da Folha de São Paulo.
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