1 DE ABRIL - DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO INDÍGENA
Escravidão indígena:
Escravidão, escravismo ou escravatura, foi a forma de relação social de produção adotada de uma forma geral no Brasil, desde o período colonial até o final do Império.
A escravidão no Brasil é marcada principalmente pelo uso de escravos vindos do continente africano, mas é necessário ressaltar que muitos indígenas foram vítimas desse processo.
Os escravos foram utilizados principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos.A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. No entanto, o trabalho compulsório e o tráfico de pessoas permanecem existindo no Brasil atual, a chamada escravidão moderna, que difere substancialmente da anterior.
A Escravidão indígena no Brasil
Antes de entendermos o Brasil, temos que entender a história da escravidão no Brasil:
Antes da chegada dos portugueses a escravatura não era praticada no Brasil. Há grande dificuldade em se analisar a sociedade e os costumes indígenas devido à diferença entre a nossa cultura e a dos índios, e ainda hoje existem fortes preconceitos em torno da temática, sem contar a falta de dados, da diversidade de documentos escritos e da dificuldade de se obtê-los. Os europeus, quando aqui chegaram, encontraram uma população bastante parecida em termos culturais e lingüísticos. Esses indígenas se encontravam espalhados pela costa e pelas bacias dos rios Paraná e Paraguai. Não obstante a semelhança de cultura e língua, podemos distinguir os indígenas em dois grandes blocos: os tupis-guaranis e os tapuias. Os tupis-guaranis se localizavam numa extensão que vai do litoral do Ceará até o Rio Grande do Sul. Os tupis ou tupinambás dominavam a faixa litorânea do norte até a Cananéia, no sul do atual Estado de São Paulo; os guaranis, na bacia do Paraná-Paraguai e no trecho do litoral entre Cananéia e extremo sul do Brasil de anos mais tarde.
Em alguns pontos do litoral, outros grupos menores dominavam. Era o caso dos goitacazes, na foz do rio Paraíba, e pelos aymorés no sul da Bahia e norte do Espírito Santo ou ainda pelos tremembés no litoral entre o Ceará e o Maranhão. Esses outros grupos eram chamados de tapuias pelos tupis-guaranis, pois falavam outra língua.
Entre as tribos indígenas, além das atividades como a caça, a coleta de frutas, a pesca e, é claro, a agricultura, havia também guerras e capturas de inimigos. Para a agricultura usavam a terra até seu esgotamento relativo. Depois se mudavam definitiva ou permanentemente para outras áreas. A derrubada de árvores e as queimadas eram um modo costumeiro de preparar a terra para a lavoura e essa técnica foi incorporada mais tarde pelos colonizadores. Plantavam feijão, milho, abóbora e especialmente mandioca da qual faziam a farinha, que se tornou um alimento básico no Brasil a partir do período colonial. Mais em http://www.portalescolar.net/2011/02/1-de-abril-dia-da-abolicao-da.html
Uma das explicações para o dia 1º de abril ter se transformado no dia da mentira, seria proveniente de uma brincadeira surgida na França. A brincadeira teve início no ano de 1564, quando o rei da França Carlos IX, decretou que o ano fosse iniciado no dia primeiro de janeiro, o que gerou uma confusão muito grande, pois não havia os meios de comunicação para propagação da nova data.
Desde o início do século XVI, o Ano Novo era comemorado no dia 25 de março, data que assinalava a chegada da primavera. As festas tinham duração de uma semana e terminavam no dia 1º de abril. Dia esse que, antes do decreto citado acima era reconhecido como início do ano e depois passou a ser conhecido como dia da mentira por motivo das brincadeiras que eram feitas para provocar risos.
As brincadeiras, chamadas pelos franceses de plaisanteries, apareceram por todo o mundo, como por exemplo, a da carta, que se enviava por um portador designada a outra pessoa, na qual continha a seguinte frase: “Hoje é primeiro de abril. Mande este burro para onde ele quiser ir”. Outra brincadeira valia-se de mandar cartas convidando amigos para o casamento de pessoas que não se conheciam, nestas eram indicados todos os detalhes sobre o casamento fictício.
No Brasil a data começou a ser propagada em Pernambuco, onde circulou “A Mentira” em 1º de abril de 1848, que noticiava sobre o falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.
O dia da mentira não ocorre ao mesmo tempo em todo mundo. A data é pouco conhecida por pessoas que não vivem no ocidente. Fonte: Brasil Escola
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