Em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (4), o secretário de segurança pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, reforçou o que o governador do Estado e polícia já haviam dito, que a boate Kiss não poderia estar funcionando. "É uma coisa indiscutível que a boate não deveria estar funcionando, teremos que ver porque ela estava", disse. "É óbvio que pode ter havido compartilhamento de responsabilidades", afirmou o secretário, referindo-se, principalmente, à suposta superlotação do local e ao uso de sinalizador pela banda que se apresentava.
Nesta terça-feira (5), a partir das 7h, haverá uma nova perícia com três profissionais do IGP para remover escombros e reavaliar a origem do incêndio que matou 237 pessoas até o momento. O delegado que chefia as investigações sobre o incêndio, Marcelo Arigony, disse que a prisão de Elissandro Spohr, o Kiko, depende de sua alta hospitalar --ele está em um hospital de Cruz Alta desde o dia da tragédia. O delegado também disse que não descarta uma acareação entre o engenheiro responsável por obras na Kiss e Kiko.
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