O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Domingo Paredes, abriu neste domingo o pleito no qual serão eleitos o presidente e o vice-presidente do país, e formada a Assembleia Nacional. "Esperamos que o dia de hoje seja de paz, tranquilidade e uma grande festa democrática", disse Paredes após declarar aberta a jornada eleitoral. Participaram do ato de abertura o vice-presidente do Equador, Lenín Moreno, e observadores internacionais de diversas entidades, entre elas a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União de Nações Sul-americanas (Unasul). Paredes agradeceu a presença internacional porque, disse, "é uma garantia de um acompanhamento imparcial e objetivo, e ratifica que o Conselho Nacional Eleitoral não tem nada que esconder perante o Equador e o mundo". As mesas eleitorais foram abertas às 7h locais (9h de Brasília) e fecharão dez horas depois. Estão convocados a votar 11,6 milhões de equatorianos dentro e fora do país, em processo que contará com um esquema de segurança que inclui 76.000 militares e policiais. Mais de 285 mil equatorianos que vivem no exterior foram registrados para participar do pleito de hoje, o 67% deles em Europa,
Ásia e Oceania. Um total de 1.432 candidatos, incluindo os oito presidenciais, se inscreveu para o pleito nos qual o chefe de Estado, Rafael Correa, tenta a reeleição. Além de Correa, disputam a presidência o ex-banqueiro Guillermo Lasso, o ex-presidente Lúcio Gutiérrez, o ex-ministro Alberto Acosta, o empresário Álvaro Noboa, o pastor evangélico Nelson Zavala e os juristas Norman Wray e Mauricio Rodas. No Equador, o voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e até quem tem 65, com algumas exceções, e opcional para os que vivem no exterior e para os integrantes das Forças Armadas e da Polícia Nacional. Além disso, é opcional para os cidadãos de 16 a 18 anos, os maiores de 65 anos, os estrangeiros que tenham vivido legalmente no país durante cinco anos e para pessoas com deficiência. EFE sm/id
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