Apesar dos campos verdes provocados pelas duas etapas de chuva sendo a primeira na segunda quinzena de novembro do ano passado e a segunda, recentemente, na segunda quinzena de janeiro deste ano, o quadro da seca é preocupante no Município de Bom Jesus da Serra.
Numa análise global no âmbito do Município o prejuízo mais comentado foi à perda das pastagens em decorrência da longa estiagem. Especialmente do capim Pangola que era o mais cultivado. Os rebanhos remanescentes da maior seca da nossa história estão ameaçados por falta de pasto, onde muitos proprietários já planejam vender os animais e até mesmo as terras.
As plantações cultivadas, a exemplo de milho, feijão, etc, também teve perda total em decorrência do distanciamento de um período de chuva para outro. Ou seja, choveu em meados de novembro e veio a chover novamente em meados de janeiro, sessenta dias de estiagem foram suficientes para perda total das lavouras.
Este quadro se alonga ainda mais nas Regiões de Bocaina, Roça Nova, Pé do Morro, Três Barras, Lagoa Formosa, Gomes, Quebra Coco, Grama, Cunhas e Cavadas, no Distrito de Água Bela. Onde há aguadas de pequeno e médio porte ainda sem ajuntar água. Outras acumularam pouquíssima quantidade, algumas: especialmente aquelas que obtiveram uma atenção especial em relação aos canais de captação, conseguiram uma quantidade mais abundante de água. Levando à conclusão que da mesma forma que se deve investir na abertura e limpeza das aguadas, é preciso que se invista nos canais de captação (nos regos e corridas) dos tanques e barragens.
“Não basta investir em abertura e limpeza de aguadas, o investimento em construção e limpeza dos canais de captação é prioritário” Disse o ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Alain Alves – atualmente Vereador pelo Município de Bom Jesus – no momento em que acompanhava a nossa reportagem.
Por Humberto A. Carneiro / Blog Bom Jesus Eventos
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