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domingo, 20 de janeiro de 2013

Use o cartão de crédito sem se endividar


Hoje em dia, tudo é pago com cartão: compras do supermercado, eletrodomésticos, coisas para a casa... e acaba sendo bem mais prático pagar até contas com o cartão de crédito por conta dos programas de vantagens que as operadoras de cartão oferecem, como bônus, milhas para compra de passagens aéreas, e mais ainda pelo fato de que ele possibilita a compra imediata e o pagamento para depois, quando chega a fatura. Até aí, tudo mil maravilhas, né? 

Mas e quando você gasta como se não houvesse amanhã, parcela tudo o que compra "a perder de vista", e quando chega a fatura do cartão no fim do mês, você descobre que acabou gastando mais do que deveria e que não vai conseguir pagar a fatura integralmente? Saiba que muitos brasileiros estão nesta situação. Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) feita no começo de 2012 revela que 58,8% das famílias brasileiras tem algum tipo de dívida - com o cartão de crédito liderando o ranking de endividamento, sendo ele a principal dívida entre 78% dos entrevistados na pesquisa.

Segundo Conrado Navarro, especialista em finanças pessoais do blogDinheirama, isso acontece porque a maioria dos brasileiros não faz as contas para saber se aquele gasto vai caber no orçamento, e a única preocupação é se a prestação do parcelamento é baixa o suficiente para pagar por mês. O grande problema do crédito rotativo e do parcelamento de fatura são os juros: camuflada em prestações pequenininhas estão os juros sobre juros, e a dívida vira uma bola de neve, cada vez mais difícil de pagar.

Veja a seguir dicas úteis para você não cair nessa enrascada:

Sempre pague o valor integral da fatura
Usar o crédito disponível e não honrá-lo integralmente no vencimento da fatura significa dar início a uma espiral perigosa de endividamento. Assim, programe o seu dinheiro disponível no mês junto com os gastos realizados com o cartão para não atrasar o pagamento da fatura e acabar pagando multas desnecessárias.

Cuidado com os cartões adicionais
Se você já é bem bagunçado com as suas finanças, ainda não faz o controle do seu orçamento doméstico na ponta do lápis e sai gastando sem pensar como vai pagar a fatura no fim do mês, uma alternativa é ter apenas um cartão, com limite baixo, sem nenhum adicional. Assim, você evita ficar tentado a gastar mais do que pode.

Já me endividei, e agora?
Se você já acabou entrando na bola de neve do parcelamento da fatura e pagamento mínimo com juros altíssimo, o jeito é criar uma estratégia para quitar as dívidas e, enquanto isso, deixar o cartão de crédito aposentado na gaveta. Muitas vezes empréstimos pessoais tem taxas de juros mais baixas que o cartão de crédito e cheque especial. Assim, negocie com o seu banco qual é a melhor forma de quitar a dívida, e o mais rápido possível.

Fuja do crédito rotativo
Veja este exemplo do Conrado: vamos supor que você gastou R$1500 no cartão, e tem dinheiro para pagar somente R$500. Se você ficar arrastando a dívida de R$1.000 por um ano, o valor devido ao final deste período será de R$ 4.581,35, se a taxa de juros for a média cobrada pelos cartões, 13% ao mês. Se deixar rolar e esperar 2 anos, o valor subirá para R$ 20.537,68. Viu como as coisas saem do controle? Com este dinheiro você poderia comprar várias coisas para você e sua família, pense bem! De http://www.consul.com.br

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